Bolsonaro e a velha política não perdem por esperar.

Agência Envolverde

O sentimento dos brasileiros é contra os caciques políticos do país. São eles que representam tudo o que há de mais podre, bizarro e corrupto em nossa política. Essa corja, vem sobrevivendo a governos de direita e de esquerda, sempre usando as regras que eles próprios construíram para tirar proveito do poder em detrimento da imensa maioria dos brasileiros.

São mais de 40 milhões de pessoas precisando de auxilio emergencial. São as pequenas e médias empresas e os empreendedores individuais que sem apoio concreto tendem a quebrar com a pandemia. São os profissionais liberais que suportam uma imensa carga tributária.

A revolta nacional contra tudo isso foi as ruas e dela não saiu desde julho de 2013. Tentam confundir o movimento legitimo por mudanças com o bolsonarismo, grupos autoritários, conservadores ou oportunistas que tentam confundir o Movimento Passe Livre (MPL), que se dissolveu após o luta pelo passe livre, com outro apenas trocando uma letra.

Naquele ano, os mais jovens, representando seus pais, saíram da internet e com cartazes e disseram: “desculpem os transtornos, estamos mudando o país” e deixaram a bola no campo para vê-los jogando.

Os pais desses jovens fizeram um belo trabalho ao derrotar a vela política nas urnas, mas ela ainda está viva e buscando formas de ser reinventar.

Os grupos de WhatsApp e as redes sociais não venceram. A batalha por mudanças só começou. Precisam de um projeto de futuro e não podem cruzar os braços e nem ficar nas mãos de oportunistas messiânicos. O dever os chama a seguir buscando mudanças reais contra a velha política.

Nada de sair do foco com bobagens de comunismo, guerra contra China, batalhas contra Paulo Freire, etc. Tudo isso não passa de cortinas de fumaça para esconder que todos são farinha do mesmo saco da velha elite nacional.

Bolsonaro é um rito de passagem que cumprirá apenas uma missão temporária, mas vai chegar a hora de descartá-lo para que se siga em frente mudando o Brasil. Por tanto, nada de se apegar a pessoas, ao ídolos, ao mitos, continuem seguros em ideias de mudanças, pois é essa energia que vai impulsionar o país adiante.

O novo, que substituirá tudo e a todas ainda está sendo construído coletivamente e não é com gente tosca, sem cultura, que não tendo projeto pedem a voltar dos militares, do arbítrio e de golpes autoritários, que vai ser implantado um sociedade livre, moderna e baseada na verdadeira vontade popular.

Bolsonaro vai atrasar nas mudanças. Por que segue cometendo novos erros, como este de negociar com os caciques do centrão cargos no primeiro escalão do governo, contradizendo tudo que a sua inabilidade propagou em discurso nacional-populista.

Veja o que diz a matéria da CNNBrasil sobre o arriar de calças do Capitão, que nem é mito e nem líder de coisa alguma:

Pelo acerto discutido hoje (21) com o governo federal, o PL, de Valdemar Costa Neto, ficará com a presidência do Banco do Nordeste e a secretaria de vigilância em saúde no Ministério da Saúde.
O posto, comandado pelo secretário Wanderson Oliveira na gestão de Luiz Henrique Mandetta, é um dos mais estratégicos da pasta e central no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. 
Já o Progressistas, presidido pelo senador Ciro Nogueira, terá o direito a indicar a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e também do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O FNDE é um dos órgãos com maior orçamento do governo, cerca de R$ 50 bilhões, e controla a distribuição de recursos para Estados e municípios em diversos programas federais. 
Já o Republicanos, comandado pelo deputado Marcos Pereira, ganhará uma secretaria no Ministério de Desenvolvimento Regional, pasta chefiada hoje por Rogério Marinho. O ministério é central na organização da distribuição de recursos para diversos municípios e sempre bastante cobiçado por partidos, interessados em agradar prefeitos aliados.
Líderes afirmam que o desenho final da distribuição de cargos ainda pode sofrer alguma alteração. Mas o acerto é tido como em fase final. Houve sinalização em reunião na segunda-feira (20) entre representantes do grupo e integrantes do Palácio do Planalto que a confirmação final do acordo e o aval final aos nomes ocorrerá ainda nesta semana.
PL, Progressistas e Republicanos estão negociando em conjunto e fizeram um acordo para que haja distribuição entre eles de cargos dos órgãos que irão controlar. A ideia ainda é que haja um compromisso dos indicados ao comando das instituições de atender com a mesma dedicação os pedidos do partido que patrocinou a indicação e dos demais aliados do bloco.
Ao PSD, de Gilberto Kassab, foi prometida o controle daFundação Nacional de Saúde (Funasa). Mas esse acerto foi feito diretamente entre a sigla e o Palácio do Planalto.
Em troca, o grupo promete atuar de forma mais favorável ao governo em votações na Câmara dos Deputados. Líderes dizem, porém, que não haverá um alinhamento automático. Mas que o presidente e seus ministros terão de abrir diálogo a partir de agora e debater os assuntos que serão votados.

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