
Os navios tanques (veja foto) que vieram abastecer as empresas petrolíferas, estão parados nos mais diversos pontos dos oceanos, sem poder atracar nos portos e descarregar o óleo trazido de longe.
As empresas de petróleo do mundo inteiro estão, pela primeira vez, abastecidas e com excesso de combustíveis, com seus oleodutos cheios e sem ter para quem vender. Aviões estão no solo, carros nas garagens, máquinas paradas, navios nos portos.
A diminuição drástica das emissões de gases de efeito estufa e dos níveis de poluição, tem trazido muitos benefícios ao meio ambiente e a qualidade de vida de todas as especieis seres que habitam o planeta. O ar está mais puro. O oxigênio está limpo do excesso de carbono.
A água do oceano ficou um pouco mais fria e com menos plásticos. Os canais de Veneza deram sinais de limpeza. O Himalaia ficou visível a partir da Índia. Ainda teremos muitos outros bons indicadores ambientais como efeito destes tempos.
A pandemia obrigou a população mundial a mudar as rotinas e suspender muitas atividades econômicas e de consumo para garantir o isolamento social e o distanciamento, medidas concretas que evitam a transmissão veloz da COVID-19, permitindo que os sistemas de saúde atendam os infectados e evitem o maior número de mortos em todos os país.
A desacelaração nas atividades econômicas, provoca a tristeza de muitos desempregos e da quebra de empresas, principalmente as medias, as pequenas e também aquelas dedicadas as atividades locais, mas é verdade que está trazendo benefícios incalculáveis ao meio ambiente.
A natureza, em função do modo de vida consumista de mais 8 bilhões de pessoas, vinha sofrendo abalos, com o limite de sua resiliência sendo ultrapassado, dando sinais de esgotamento e graves prejuízos para a qualidade de vida da atual e futuras gerações.
A crise climática, provocada pela brutal emissão de gases de efeito estufa, principalmente pelo consumo exagerado de combustíveis fósseis, obrigou os países a assinarem o Acordo do Clima, se comprometendo a diminuir estas emissões.
As metas desse Acordo não estava sendo cumpridas e crescia o debate daqueles que negam as mudanças climáticas e o feito estufa.
Os presidentes Donald Trump e o Jair Bolsonaro se alinham aos desejam romper com o Acordo de Paris, ignorando as recomendações dos cientistas e das entidades internacionais dedicadas a estudar os efeitos dessas emissões.
Superando a crise do coronavírus, seriam bom que as pessoas mantivesse e até aprofundasse tudo o que ficou de positivo para o meio ambiente e para a nossa reconexão aos sistemas vivos. As boas práticas de higiene, os cuidados coletivos, a volta ao convívio familiar, a valorização das amizades e a solidariedade entre as pessoas, também diminuir as viagens, o uso exagerado de carros, as compras compulsivas e a exagerada produção de resíduos.
Aprendemos nestes tempos de isolamento que nossos guarda-roupas tinham peças em exagero. As nossas sapateiras estavam lotadas de tênis sem uso. Que dentro de nossas casas, local onde nos confinamos, acumulamos muitos itens que não fizeram qualquer falta e nem nos ajudaram a passar pela pandemia.
A lição que fica é a da vida simples, mais humana, equilibrada e saudável.