Ricos de Belém com coronavírus fogem em UTI área para hospital de São Paulo

Meu estômago embrulhou ao ler que os empresário ricos de Belém fogem de jatinho particular em busca dos caros hospitais privados de São Paulo, para se tratar de coronavírus, deixando pra trás o Pará e o povo pobre, que os faz ganhar muito dinheiro, nas UPAS e hospitais de campanha.

A revista Época noticiou:

Levantamento de ÉPOCA atesta que são embarcados diariamente oito pacientes de Covid-19 em jatos com UTI de Belém para outros estados e até para o exterior. A maioria segue para São Paulo. Os paraenses endinheirados não fogem do Pará à toa quando são contaminados pelo coronavírus. A nova doença está devastando a capital numa velocidade assustadora.

Não reclamo por eles serem ricos. Minha indignação é que todos os ricos paraenses não se importam com as pessoas, com o futuro e com o bem-estar coletivo.

A maioria dos ricos paraenses são predadores e apenas eles, suas famílias e seus negócios é que tem prioridade. Ganham dinheiro aqui para gastar na Europa ou nos EUA.

A imensa maioria dos ricos desta cidade não tem responsabilidade social e nem ambiental. Seu único interesse é ficar sempre mais ricos.

Eles agem como os colonizadores e tem o Pará como um lugar de sacar o trabalho, o dinheiro do povo e os bens da natureza. Mantem tudo isso elegendo políticos piores que eles. A Vale, as empresas de soja, os supermercados e muitos outros negócios agem do mesmo jeito em relação ao povo. Por isso, O Pará e Belém tem os piores índices sociais e de violência.

Mas o que Jonas, José e Kleber têm em comum além do teste positivo para Covid-19 e da conta bancária milionária? Para fugir da morte, os ricos de Belém – como o trio de empresários – estão abrindo a carteira, correndo para o aeroporto e embarcando em jatinhos de luxo equipados com UTIs. Eles seguem rumo aos melhores hospitais de São Paulo em busca de sobrevivência. Jonas foi socorrido no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, José no Hospital Israelita Albert Einstein e Kleber no Sírio-Libanês, todos na capital paulista. Os três estavam em estado grave quando fizeram a viagem.

Quero me dirigir aos meus irmãos e pedir que todos aprendam que os ricos desta nossa terra, não são solidários com a nossa dor. Lembrem-se sempre disso quando ouvir seus discursos, suas propagandas mentirosas e seus políticos de estimação.

Vamos nos libertar sabendo que quem gosta do Pará são os paraenses caboclos, descendentes dos índios e dos negros, os habitantes das pobres cabanas das periferias de todas as nossas cidades. Vai o vírus e fica a lição.