
Quem nunca comeu um bom peixe fresco, saído do mar, do rio, do lago e vindo direito para o mercado e do mercado para um bom molho de limão com sal e depois para panela ou para grelha, hein?
Vim para Bragança com a ideia de contar a história das pessoas que vão para as águas, com suas embarcações e tralhas em busca de capturar o peixe. Pensei também em contar a história do peixe, mas duvido que o peixe queira falar e acho que você não está interessado nela, acertei?
Antes de chegar aqui fiz pesquisas. Li a legislação. Consultei os sites oficias. Busquei estudo sobre o assunto. Já tenho muito material acumulado.
De posse dessas informações, percebi que meu universo está dividido entre dois tipo de pesca e de seus profissionais.
O pescador industrial, aquele que captura peixes de águas profundas e revoltas, cujo o produto é destinado, em sua maioria, à exportação.
O pescador artesanal, aquele que fica nas águas internas, nas regiões costeiras e abastece o mercado local.
Tenho que decidir e focar no meu personagem, alias, no nosso personagem, pois você será meu parceiro nesta viagem em busca das aventuras vividas por este seres meio água e meio terra. Aqueles que Jesus Cristos foi buscar no mar da Galileia e os transformou em apóstolos.
Disse tudo isso, para tentar lhe convencer a me auxiliar nesta pesquisa. Me conte histórias. Me mostre boas informações. Vamos fazer o nosso personagem ser conhecido dos brasileiros. Você topa?
Acho que o primeiro passo é definir-mos pelo tipo de pesca. Eu estou inclinado a conhecer a pesca artesanal e o pescador que a pratica. Acho que é bem mais romântico. Mas vamos decidir juntos e para isso espero sua manifestação sem demora.