O deputado federal Celso Sabino pediu inscrição como candidato a prefeito de Belém pelo PSDB.
O pediu, segundo anunciou a coluna do Bacana foi protocolado perante a Executiva Municipal.
Tudo seria normal se não fosse os fatos protagonizados pelo próprio Sabino, que o descredencia dessa pretensão política.
Ele é ainda filiado ao PSDB, deputado federal pela legenda e eleitor de Belém.
Ocorre que Celso Sabino, logo após eleito, diga-se por obra e graça do apoio da máquina, se afastou do ninho tucano e sua irmã foi confirmada na JUCEPA pelo Governador Helder Barbalho. Mostrando sua inclinação por governos de plantão.
O deputado Sabino controla o Partido Solidariedade e só ainda não se filiou nesta sua nova legenda para não perder o mandato por infidelidade.
Note-se ainda que o controle do PSDB municipal de Belém é do prefeito Zenaldo Coutinho que está comandando sua própria sucessão e nesta articulação o Deputado Celso não tem espaço.
O deputado Celso Sabino sabe que não tem qualquer simpatia dentro do PSDB Municipal e muito menos manteria o leque de partido aliados ao prefeito, por isso tem chance reduzidíssima de apoio oficial para sua pretensão.
Sabedor dessa pouca chance, por que Sabino pleiteia a vaga de candidato municipal pelo PSDB?
Aqui é que morar a razão do título deste artigo.
O Deputado age de caso pensado para melar o jogo, criar dificuldades e usar tudo como moeda de negociações. Sua movimentação, com certeza, está sendo comemorada pelos estrategistas do MDB e de outras legendas com pretensões em dirigir os destinos da Capital Paraense.
Neste episódio e em outros, o que menos interessa são os problemas das pessoas que moram na cidade de Belém e precisam dos servos públicos de transporte, moradia, emprego, saneamento, arborização, cultura, lazer.
Estas manobras dos políticos sabinos, que usam a política para seus objetivos de poder pessoal, desprezando a principal função desta nobre atividade, que é servir os interesses coletivos, é que provocam a desconfiança da população e fazem o povo achar que todos os políticos são iguais, nunca se dão respeito e nem respeitam o desejo popular.