Bolsonaro em alta. Velha política em baixa

Pela primeira vez a aprovação popular do presidente Jair Bolsonaro ultrapassou a desaprovação, isto depois de ter contra si a maioria dos partidos políticos, importantes órgãos de imprensa, redes sociais, personalidades influentes e de desafiar todos as cautelas de figura pública com declarações e posturas lamentáveis durante uma pandemia.

Leia mais: https://folha.com/mpesb3y2

A aprovação do Presidente subiu para 37% e sua reprovação recuou para 34%.

Não costumo brigar com os números, ao contrário, procuro entendê-los, mas confesso que neste caso não é uma tarefa simples explicar a reação do eleitorado brasileiro.

Vou dar chutômetro.

Os que rejeitam a velha forma de fazer política, querem esfregar o Bolsonaro na cara da “velha política”, principalmente das chamadas “esquerda”.

Os políticos brasileiros se acostumaram a fazer da opinião popular apenas um detalhe no jogo político e isto não está sendo aceito por uma certa parcela do eleitorado, que ganhou protagonismo com as redes sociais e deseja ter vez e voz.

Os mais carentes, por isso pragmáticos, querem algum resultado prático para resolver parte dos seus dramas e o auxilio emergencial veio em boa hora. Sim, sei que não foi Bolsonaro que concedeu o auxilio, mas explicar isso e convencer quem não tem a mesma confiança de outrora nos grandes veículos de mídia – e está com seiscentos reais em conta na Caixa Econômica Federal – dá trabalho.

Será que estou no rumo certo?

Se tiver certa minha linha de raciocínio, Bolsonaro ainda nadará de braçada por mais um mandato. Isto porque, a reação política está cada vez mais difícil e demorada.

Os partidos políticos tradicionais erraram ao sustentar toda as suas iniciativas com verba e estrutura pública, desprezando a aliança com a sociedade. Organizações Não Governamentais são mantidas com dinheiro público. Partido e Sindicatos são financiados com verbas pública. Imprensa depende de verbas de publicidades pública. Empresa contratam com o estado. Municípios não tem receitas próprias e pagam suas contas com repasses federais. Intelectuais das ciências humanas dependente de incentivo de verbas públicas.

Tudo precisa ser repensado.

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