
As campanhas dos candidatos a prefeito de Belém seguem o ritmo de sempre. Falar bem de si mesmo e meter o pau no adversário. Só que agora isto também é feito nas redes sociais, pelos militantes e apoiadores, enchendo os perfis pessoais de ataques aos adversários.
Esse modus operandi é até normal para a forma atrasada de fazer política entre os brasileiros. Agora eu quero ver debater os problemas da cidade e apresentar soluções.
Vamos a um deles: os alagamentos.
A cidade alagava na época em que Edmilson era Prefeito? Sim. Alagava na administração Duciomar? Sim. Alaga agora no período do Zenaldo? Sim.
Basta cair uma chuva forte e coincidir com a maré alta para parte das ruas da cidade alagarem. O escoamento é mais rápido que em outros lugares. Mas que alaga, alaga.
Vamos ao diagnóstico do problema. Belém está numa cota baixíssima em relação ao nível do mar. As áreas baixas da cidade foram ocupadas desordenadamente. Uma parte da população não colabora e atira entulho nos canais, entope os bueiros com sacos e garrafas plásticas. Resultado são os constantes alagamentos em todas as administrações, exceto no tempo de Antonio Lemos, quando a população ainda era diminuta.
Para desobstruir canais e fazer o escoamento das águas decorrentes de grandes precipitações é necessário ter projeto de engenharia adequado, altas somas de receita para investimentos, receitas que vão além da capacidade de arrecadação do município, indenizar e remanejar moradores cuja moradias obstruem a livre passagem das águas e respeitar a natureza, fazendo-se aliado dela.
O seu candidato tem solução de esquerda, de centro ou de direita para este problema eterno? Isto sim é muito mais importante que debater ideologias ou idade da pessoa.