O paraense é um povo dócil e aceita ser explorado pela empresa de energia Equatorial, antiga Celpa e concordar com a leniência dos seus políticos. A empresa, que era estatal, mas foi privatizada, que presta serviço essencial, age com a ganância de qualquer capitalista perverso, visando apenas o lucro nas suas transações comercias, em detrimento ao direito do consumidor.
Durante a pandemia foi suspenso o corte de energia e consumidores deixaram de pagar alguns meses, atitude perfeitamente entendida em face da suspensão de atividades econômicas e a ausência de verba para honrar com os compromissos.
Consumidores nesta situação, esperavam da empresa e dos políticos, alguma medida para aliviar a conta. Mas as contas atrasadas estão sendo cobradas pela Equatorial draconianamente. O funcionário da empresa chega para cortar o fornecimento de energia e já trás a máquina de cartão caso o consumidor queira quitar o débito para não ficar na escuridão, com produtos apodrecendo na geladeira.
O funcionário, constrangido por estar cumprindo um papel terrivelmente cruel, oferece a possibilidade do débito ser pago com crédito e até parcelado, mas avisa que neste modelo de pagamento a empresa cobra taxa. Acreditem, a taxa é exorbitante perto de 30% do valor da conta, incluindo juros em cima dos impostos que tem as maiores alíquotas entre os estados.
O consumidor paraenses não tem escolha, paga ou fica na escuridão. O pior é que a classe política paraense, que faz outdoor de autopromoção, não toma nem uma providência e favor do povo.
Por falar em classe política, vale lembrar que a Equatorial era a CELPA, uma empresa pertencente ao povo paraense, que foi totalmente sucateada durante os governos do MDB e vendida nos governos do PSDB. É mole ou quer mais?
O paraense, pode descruzar os braços e deixar de ser roubado, basta querer.