
Bom dia, meu amigos e amigas, há três dias, indo para o quarto, hoje, realiza-se reuniões, coordenada pelo Desembargador Luis Neto, das quais participam a empresa Guamá, as prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba, a Semas e o Ministério Público, sobre o fechamento do Lixão de Marituba.
Fechamento é o modo de dizer, pois parece que está possibilidade estava lá como chantagem.
Até agora, a empresa Guamá está dando todas as cartas e suas propostas, cujo objetivo é a prorrogação até 2023, estão prevalecendo. A empresa ainda está ganhando de brinde o licenciamento ambiental em tempo recorde de mais três células para colocar lixo, num terreno que nem cabia o que já foi estocado até hoje.
Para o futuro, nem uma solução nova foi apresentada.
As prefeituras terão seis meses a mais para fazer o que não fizeram em um ano de prazo, vencendo dia 31/05. No acordo a vencer, havia um previsão de abrir uma célula emergencial no Aurá, que o Desembargador se recusa a falar sobre o assunto. Aurá é tabu na reunião. Assim como os demais itens da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Na rodada de hoje, deverão concluir o acordo de prorrogação, construção e licenciamento das novas montanhas de lixo e lagoas de chorume, e falar sobre preço, lembrando que só a prefeitura de Belém desembolsa mensalmente R$2,7 milhões para Guamá, antiga Revita.
A Prefeitura de Marituba, em defesa do sentimento geral de sua população, que nunca quis ser um depósito de lixo, tem defendido o fechamento do Lixão e a utilização de uma célula emergencial no Aurá.
Ah, sim, na reunião de ontem, o Prefeito de Belém, teve um momento de grande estresse com os demais prefeitos, praticamente inviabilizando um bom andamento da ação consorciada. Edmilson reclamou que prefeitos querem aparecer mais que outros usando a vacinação para isso.
Quem ganha com este acordo? A empresa Guamá.
Quem perde? O meio ambiente, a população de Marituba, a população dos demais municípios, o futuro e o bom senso.