
Hoje o Lixão de Marituba deveria ser fechado e a área restaurada ambientalmente, com as lagoas de chorume sendo esgotadas e o líquido percolado tratado por osmose reversa conforme o projeto previa.
Mas isso não vai acontecer.
O prazo estabelecido judicialmente não foi obedecido. Os prefeitos descumpriram a decisão judicial. O Desembargador ao invés de puni-los, premiou a todos, incluindo a empresa e puniu a população de Marituba, prorrogando o fechamento até 2023.
O local não suporta mais lixo e nem produção de chorume. O povo não aguenta o fedor. Os animas da Revis estão incomodados.
O Desembargador, com sua prorrogação, fez algo inédito, obrigou o órgão licenciador prorrogar uma licença ambiental irregular.
O pior de tudo, a prorrogação não está acompanhada de soluções baseadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Na Lei Federal n.° 12.305/2010, por isso, corremos o risco de 2023 termos mais uma prorrogação.
A sociedade maritubense tem o dever de gritar pelo seu futuro e não aceitar pacificamente a continuidade de um Lixão em seu território.