
O ex-ministro uso o cargo para destruir os regulamentos que protegiam o meio ambiente, trabalhando para o setor que desmata.
O ex-ministro Salles pediu demissão para fugir da caneta de Alexandre de Moraes, do STF, que enviou o celular entregue sem senha para ser desbloqueado no EUA. Agora o processo que apura corrupção e advocacia administrativa na liberação de madeiras ilegalmente tiradas das floresta e exportadas sem os documentos legais.

O substituto de Salles, Joaquim Alvares Pereira Leite, vem do mesmo setor e sua família tem uma briga por área indígena em São Paulo.
A saída de Salles não muda a orientação do Ministério do Meio Ambiente, até porque Bolsonaro, na condução do país, prega a mesma política de destruição levada a cabo pelo ex-ministro e o novo Ministro, além de ser do setor que deseja liberdade total para explorar recursos naturais, sem trégua, obedecerá a condução presidencial.
O fato é que a saída do ex-Ministro por pressão dos processos investigativos e judiciais, põe um limite e mesmo que queiram não poderão agir livremente como pensavam ser possível num país com instituições democráticas funcionando e tendo apoio da sociedade para seguir buscando o império da lei.