
Em um futuro próximo, o aquecimento global, nos obrigará a decidir quais as cidades ribeirinhas paraense abandonaremos e quais as que salvaremos.
Milhares de residentes em comunidades que habitam as baixadas, em áreas ribeirinhas do Pará, serão os últimos a saber se sua região vai ganhar ou perder o debate.
"O aumento do nível do mar afetará mais do que as linhas em um mapa. Provavelmente, deslocará centros populacionais metropolitanos das regiões costeiras, interromperá a cadeia de abastecimento e exigirá um grande dispêndio de fundos para restaurar a infraestrutura após eventos climáticos extremos ou aumento do nível do mar."
O futuro é ameaçador para todos do Planeta e será muito mais dramático para quem habita as áreas ameaçadas. O relatório da ONU acendeu o alerta vermelho sobre as emergências climáticas.
Os governantes paraenses, estão longe de compreender está urgência e não acenam com qualquer planejamento de longo prazo que vise construir políticas públicas para preparar a população e evitar sofrimento dos mais pobres e vulneráveis.
A hora é agora. A classe política aparenta não ter sensibilidade para o problema. Caberá aos cientistas paraenses e membros da sociedade civil letrada entender o significado das “emergências climáticas” e quais os seus impactos na vida das pessoas que moram em áreas baixas e sobre influência o mar.
O passo seguinte é alertar a todos, principalmente jornalistas e colaborar para planejar o enfrentamento, evitando o sofrimento causado pelos desastres ambientais em curso.