“Noivinha do Aristides” é o vale tudo da política

Na política, feio é perder. Não acredito nesse frase, razão por que não acho que vale tudo contra o adversário político.

Eu não apoia o presidente Jair Bolsonaro, mas não aceito espalhar boatos homofóbicos contra ele, justamente por ser essa uma das razões que nos afasta do seu comportamento político.

Bolsonaro, ao nosso ver, é homofóbico.

Está circulando nas redes sociais um boato de que o Presidente Jair Bolsonaro teria mandando prender uma mulher no município de Rezende, após essa senhora o ter xingado, com um apelido que ganhou nos tempos de caserna: “noivinha do Aristide”.

O boato diz que esse apelido teria sido revelado pelo senador Jarbas Passarinho, em entrevista a Revista Terra Magazine.

Tudo isso é mentira. O boato é homofóbico e espalhado por pessoas que acreditam que vale tudo na disputa política.

A senhora, através de sua defesa, diz que ela nunca pronunciou a expressão “noivinha do Aristide”. Que, na verdade, pronunciou “filho da puta”, estressada após um dia estafante de trabalho, mas que não era para o Presidente e sim para o enorme engarrafamento que se formou na via.

E o que disse o senador Jarbas Passarinho na entrevista?

Passarinho criticou Bolsonaro por se aproximar dos militares apenas nos períodos eleitorais com a seguinte frase: “Ele irrita muito os militares também, porque quando está em campanha, em vez de ele ir ao Clube Militar, como oficial, ele vai pernoitar no alojamento dos sargentos (risos). Pra ganhar a popularidade dele”.

Em nem momento da entrevista Jarbas cita a expressão “noivinha do Aristide” e nem se refere a orientação sexual do Presidente da República.

Sou de oposição. Quero derrotar Bolsonaro. Mas não aceito que se use de mentiras e insinuações homofóbicos nessa guerra do vale tudo.

Bolsonaro é o pior presidente do país e sua política faz mal para a sociedade sadia que desejo ver construída para os meus filhos e netos, por isso que não aceito construir um país com mentiras.