Ontem, 07/12, acompanhado do presidente municipal do Partido Verde, Samuel Paumgarttem, fui a Barcarena, cidade que abriga o complexo portuário do Pará e o polo industrial do alumínio.
Neste porto é que houve o desastre onde morreram cinco mil bois afogados nas águas do rio Pará.
Na noite de segunda-feira, 06/12, um incêndio no depósito de produtos químicos da empresa Imerys, maior exportadora de caulim do país, liberou gases tóxicos para as comunidades do entorno, intoxicando crianças e idosos.
Este é o décimo acidente nos últimos anos, sem que haja punição ou mudanças no sistema de monitoramento e fiscalização, muito menos a adoção de um plano de contingência para evacuação em caso de acidentes.
A comunidade ainda se queixa de que as multas, as compensações, as taxas e os acordos ambientais celebrados e aplicados pelos órgãos do estado as empresa, vão para os cofres do estado do Pará e as pessoas atingidas não sabem em que o dinheiro foi aplicado, posto que não tem transparência sobre esses recursos financeiros.
Na quinta-feira, quando uma comissão parlamentar irá até a Imerys, a comunidade promete fazer uma ato público pacifico na porta da empresa para exigir seus direitos violados e explicações por parte das autoridades.