O que estamos assistindo no Pará é uma vergonhosa, escandalosa, inaceitável evasão de divisas, de recursos e de suor do nosso povo.

O Governo do Estado, sem políticas públicas e sem querer admitir e enfrentar o grave quadro de pobreza que se abateu sobre o povo do Pará, fruto do modelo econômico predador e concentrador de riquezas, praticados contra os interesses do Pará, segue enxugando gelo com dinheiro público.
Depois de inventar o “Renda Pará”, “auxilio emergencial”, “vale gás”, criou o “Reencontro com a Escola”, um auxilio financeiro, em cota única, para aluno da rede pública no valor de R$ 100 e R$ 500, dizendo que é para combater a evasão escolar.
Esses programas são populistas e eleitoreiros, sem estudos e nem metas a serem alcançadas, que permita monitorar a eficiência, com resultados mensuráveis, transparência e controle social.
Não se pode falar em evasão escolar em meio a uma pandemia, com aulas presenciais suspensas e alunos com dificuldades de acesso a internet.
Por outro lado, qual é a comprovação através de estudos sérios que indique sucesso em manter os alunos na escola, aprendendo, apenas por causa de R$100 e R$500 em parcela única.
Sei que 60% da famílias paraenses estão passando por grave dificuldade financeira, dependendo exclusivamente de programas sociais, que me recuso a denomina-los de transferência de renda e não estou contra socorrer essas pessoas nesse grave momento de crise, mas não com mentiras e segundas intenções eleitoreiras a custa de dinheiro do contribuinte.
Também cobro aqui que o Governo do Estado assumo o fracasso de seus quase quatro anos de mandado, sem consegui deixar qualquer legado que signifique mudança real na qualidade de vida das pessoas.
O que estamos assistindo no Pará é uma vergonhosa, escandalosa, inaceitável evasão de divisas, de recursos e de suor do nosso povo.
Esmola e peixe se dá, mas é preciso ter a a certeza que o melhor é tirar as pessoas do estado de pobreza ofertando trabalho e renda de verdade.