Os governantes, em todos os níveis, necessitam ser alertados pela população que a única forma de salvar as pessoas e a floresta é investindo em um novo modelo econômico compatível com o bioma amazônico.
A floresta, mais os saberes ancestrais, mais as pesquisas modernas, mais investimentos, produzirá um futuro diferente e comprometido com as próxima gerações.
Os produtos florestais, sem bem manejado, com a participação das comunidades tradicionais, podem ganhar escala e alcançar o mercado consumidor, sendo mais lucrativo que simplesmente derrubar, desmatar, destruir, a cobertura vegetal., construída ao longo de bilhões de anos, para criar boi e soja, por exemplo.
O açaí, a castanha, o cacau, as sementes oleaginosas, a mandioca, a borracha natural, são produtos que, se aplicada as técnicas corretas e investimento financeiro, verticalizados, criando subprodutos e valorizando a economia local.
Já passou do tempo de lamentarmos a perda de parte da Amazônia para o sustentar um modelo econômico que degrada, concentra renda e gera pobreza.
Os governos, alertados ou cobrados, saberão que o voto dependerá da adesão a um modelo sustentável e distribuidor de riquezas para o povo da região.