A medalha do mérito indígena queimara o peito do capitão do mato

O ministro da Justiça, Anderson Torres, concedeu a Medalha do Mérito Indigenista ao presidente Jair Bolsonaro (PL) “como reconhecimento pelos serviços relevantes em caráter altruísticos, relacionados com o bem-estar, a proteção e a defesa das comunidades indígenas”. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União de hoje…. – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/03/16/ministerio-da-justica-concede-medalha-do-merito-indigenista-a-bolsonaro.htm?cmpid=copiaecola

Quando tomei conhecimento do fato, minha primeira reação foi duvidar. Achei que não chegariam a tanto. Jair Bolsonaro é o pior presidente para causa indígena dos últimos 40 anos, pelo menos e o seu Ministro da Justiça não o exporia ao ridículo, com a concessão de uma comenda que não cabe no seu peito.

Após conferir o Diário Oficial da União e os meios de comunicação com credibilidade verifiquei que de fato o senhor Anderson Torres, ministro da justiça, havia ultrapassado a barreira da pouca vergonha e criado um fato ridículo para muitos, mas coerente com o modus operandi de criar fatos, não importa a que preço.

Comer frango com as mãos como um selvagem e postar na internet é terrível, mas ainda assim ofende a poucos, mas ser medalhado sem ter mérito por uma causa de tamanha importância para a qual contribuir negativamente, tem um poder de ofensa gravíssimo e deve ter reparação a altura.

A memória dos ancestrais do povo brasileiro vilipendiada com esse ato fará a medalha queimar em seu peito, deixando tatuado no corpo fisico e espiritual a marca da indignidade eterna.

Viva os povos indígenas e suas lutas!

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