
A Federação das Indústrias do Pará, divulgou, por propaganda paga, os números do setor no estado.
Veja os quadros na imagem.
O Pará ocupa os primeiros e segundo lugares em produção industrial de produtos semielaborados, sendo aqueles com pouco valor agregado, demandando baixa tecnologia e gerando pouco emprego.
Este modelo está destruindo o presente e comprometendo o futuro dos paraenses. Dele resultam duas consequências graves: impacto ambiental e pobreza.
Não é de se desconhecer há 15 anos o Pará é campeão de desmatamento e que 44% da nossa população vive com ganhos menores que meio salário mínimo.
O caso do açaí é emblemático. Somos o segundo lugar na produção industrial, creio eu que de polpa. Nada mais que isso.
O Pará o maior produção nacional de açaí disparado, respondendo por 61% de toda a produção de açaí do Planeta.
Como então aceitar sermos o segundo naquele produto que somos o maior produtor? Quem seria o primeiro colocado?
Pasmem! O maior produtor dos cinquenta produtos mais consumidos no mundo a base de açaí é os Estados Unidos da América.
O quadro da propaganda institucional da FIEPA é uma vergonha e nem deveria ser exibido como um troféu. Deviam era tentar conjuntamente para mudar a base econômica do Pará.
A sugestão elaborada pelo Partido Verde paraenses e apresentada a Federação Brasil da Esperança é: criar as usinas de produção sustentável por todo o Pará. Destinar cinco bilhões do orçamento do estado por ano para usinar arranjos produtivos locais e ajudá-los a ganhar escala.
Outros devem ter propostas de soluções que devem ser apresentadas ao debate.
Não podemos é concordar com o estado em ser o estado do “já teve por todo o Pará.”