Começou o período de convenções partidárias.
Momento em que os partidos escolhem candidatos
Nesse e em outros atos importantes o povo não mete seu bedelho.
Mudar as regras e transforma-las em transparentes e democráticas é mais importante que voltar o voto impresso ou questionar a integridade das urnas eletrônicas.
Por que ninguém da cúpula política quer que mudanças no sistema políticos aconteçam e o torne mais acessível ao eleitor?
Nas convenções o sistema filtra e evita que indesejáveis alcance o direito de se apresentar ao povo como alternativa.
A maioria dos atos eleitorais, incluindo os mais importantes e decisivos, são atos internos aos partidos e seus caciques ou a Justiça Eleitoral.
É importante que todos saibam, que pelas regras eleitorais brasileiras, ninguém alcança um cargo eletivo se não for por meio dos partidos políticos.
A partir do dia 16/08, quando oficialmente começam as campanhas eleitorais, embora, na prática, as campanhas estão de vento em popa, o eleitor sentirá que o sistema político, não democrático, lhe deixou as piores opções de voto.
O eleitor verá, ao conhecer os nomes dos candidatos, que o sistema reservou vagas apenas para reeleger quem já está nos cargos, para mães, esposas, filhos, amigos dos caciques e das velhas raposas.
Diante de opções tão ruins, o resiliente povo brasileiro, entra no jogo e vota segundo critérios nada ortodoxos, escolhendo por métodos pragmáticos, sendo acusado de não saber exercer o direito ao voto consciente.
A sociedade, através de lideres populares e imprensa, pode mudar esse jogo de cartas marcadas, exigindo regras verdadeiramente democráticas, capaz de selecionar os melhores e mais preparados cidadãos para exercer os cargos políticos através do voto.