O Pará é um estado rico com o povo pobre. Esse jargão, muitas vezes repetidos, é mesmo verdadeiro, os números demonstram claramente a sua triste realidade.
Quase 50% da população do Pará, de oito milhões de pessoas, segundo dados oficias, sobrevive com menos de meio salário mínimo de renda, tendo índices de desenvolvimento humano baixíssimo e altos índices de violência e desmatamento.
Os nossos dirigentes políticos sempre alegaram que a causa central desse estado de pobreza de nossa gente está na pouca representativa e na falta de união dos nossos políticos.
Pois esse tempo parece que acabou e agora podemos pensar no futuro de esperança para os pobres paraenses, historicamente vilipendiados.
O governador Helder Barbalho se reelegeu, elegeu o senador Beto Faro, deu vitória ao presidente Lula, seu partido elegeu nove deputados federais, em uma bancada de dezessete, um feito nunca visto na história política paraense e agora consegue colocar seu irmão Jader Filho, na Esplanada dos ministérios, no primeiro escalão do governo federal.
Todas as condições políticas estão dadas para o Pará superar os obstáculos que o impede de crescer e distribuir renda entre sua gente.
Sem entraves que o atrapalhe, o futuro dos paraenses está nas mãos do governador Helder, do senador Jader, da deputada federal Elcione, do deputado federal Priante, do Ministro de Cidades, Jader Filho, que além de detentores destes cargos, comandam os maiores partidos, a Assembleia Legislativa, a maioria dos prefeitos, parte do resultado de uma super aliança que construiu o maior grupo político, depois do governador Magalhães Barata.
Estou esperançoso e conto com um grande futuro para o povo paraense, mas também sei que esse futuro dependerá de uma concepção de desenvolvimento, diferente da bioeconomia, que inclua os milhões de excluídos, seus modos de vida, de produção, de cultura, harmonizados com as exigências climáticas de manter a florestas e os serviços ambientais que dela derivam.
Zé Carlos do PV 