O Pará é rico, sem dúvida, mas a concentração de renda nas mãos de poucos faz o estado alcançar índices de pobreza inaceitáveis e muito longe dos índices de pobreza do país.
O Barômetro da Sustentabilidade, publicação estatística de responsabilidade do Governo do Estado, através da FAPESPA – Fundação de Amparo a Pesquisa, para quatro municípios da região, denominada Caeté, expõe o grave problema das pessoas que residem em áreas de grandes possibilidades econômicas.
Bragança: “No que diz respeito à riqueza municipal, 37,76% da população encontra-se na faixa de extrema
pobreza (MC-SAGI, 2022).Augusto Corrêa: “No que diz respeito à riqueza municipal, 62,56% da população encontra-se na faixa de extrema
pobreza (MC-SAGI, 2022).Tracuateua: “No que diz respeito à riqueza municipal, 61,45% da população encontra-se na faixa de extrema
pobreza (MC-SAGI, 2022).Vizeu: “No que diz respeito à riqueza municipal, 60,91% da população encontra-se na faixa de extrema
pobreza (MC-SAGI, 2022).”
A taxa de pobreza de Bragança, a menor entre os municípios citados, é quase seis vezes maior que a taxa brasileira.
O site UOL publicou matéria sobre o tema, na qual é possível extrair esse dado para efeito de comparação.
Em 2019, 5,39% da população brasileira vivia em extrema pobreza, no total de 11,37 milhões de pessoas. No ano seguinte, a taxa caiu para 1,95% da população, total de 4,14 milhões de pessoas em extrema pobreza, ou seja, 7,23 milhões de pessoas saíram dessa situação…. – Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2022/11/07/extrema-pobreza-no-brasil-caiu-para-minima-historica-em-2020-diz-banco-mundial.htm?cmpid=copiaecola
O Governo sabe que seus cidadãos passam fome e sofrem com a ausência de oportunidade de futuro.
Diante de tão grave realidade, que decorre do atual modelo de exploração das riquezas de todos, resta enfrentá-la, buscando novas formas de gerar emprego e renda, medidas mais seguras do que manter apenas os programas de assistencialismo feitos para o socorro imediato.
Enquanto houve pobreza em índices tão elevados e inaceitáveis, os políticos desses municípios e do estado não podem colocar a cabeça tranquilamente nos seus travesseiros de material especial e antialérgicos.
Será que os pesadelos noturno de quem sabe ter culpa por tão grave situação os forçará a ter atitudes proativas? Esperamos que sim é que seja pra ontem.